Nossa Polly se foi. Um tumor maligno vinha perturbando a vida desta parceira, que viveu incansavelmente por 11 anos.

Cachorros são seres iluminados e a Polly tinha um brilho a mais. Cuidou da Maria Rita criança. Mantinha a turma canina jovem da casa em ordem. Aconchegou os mais idosos. Ela foi e continua sendo especial. Termos um animal, junto da família, é coisa séria. Tenho pena das pessoas, que ainda não abriram seus corações para estes anjos. Tenho pena das pessoas que julgam o amor pela aparência. Tenho pena das pessoas que são seletivas e não se entregam para este sentimento que nada escolhe, além de somente gostar.

Polly me ensinou que a vida deve ser divertida, mas com responsabilidade. Me mostrou que podemos brincar, mas também devemos cuidar dos mais novos e amparar os mais velhos. Ela viveu, como um ser que veio justamente para viver. E como é difícil viver, porque a vida não é acumular bens materiais, muito menos sacanear os outros. A vida é aproveitar os dias de sol e refletir nos momentos de chuva. É comer em horas determinadas, sorrir por muitos instantes e chorar quando o coração aperta.

Sim, a convivência com uma cachorra me ensinou muito mais que tantos livros e isto tem um impacto incrível na minha vida, a ponto de acreditar que viver sem animais por perto é viver de menos.

Deus envia anjos para a terra a todo instante, mas não é todo mundo que percebe. Eu adotei a Polly e fui feliz por 11 anos. Adote também e seja feliz, muito feliz. Obrigada por tudo Polly!