Estar no Grande Hotel Canela é viajar no tempo, resgatando memórias de infância, quando as noites eram marcadas pelos inesquecíveis jantares do Rotary, onde meus pais, sócios dedicados, compartilhávamos bons momentos. Naquela época, a magia do hotel era conduzida pelos saudosos tio João Corrêa, (tinha cara de muito brabo, mas com coração de manteiga) e pela doce tia Helena (os melhores doces que comi na vida), guardiões de um legado de hospitalidade e tradição.
Hoje, o hotel continua sendo palco de encontros especiais. Recebe eventos particulares e, desde que Paula e Neneca – bisnetas do fundador João Corrêa – assumiram a direção, os pores do sol trouxeram um novo brilho às suas tardes. Entre os belíssimos jardins e na sala de pedra, saboreiam-se comidinhas irresistíveis, como sempre foi tradição no hotel, ao som de boa música e conversas que fluem leves. Outra lembrança que me fez sorrir: minha festa de 15 anos foi na sala de pedra, linda e rústica na medida certa.
No domingo de Carnaval, o Grande Hotel Canela reuniu pessoas queridas para mais uma edição desse encontro mágico. Entre risos e reencontros, uma feijoada deliciosa aqueceu os corações, enquanto as bebidas refrescantes despertaram os sentidos. O tempo, generoso, parecia desacelerar, permitindo que cada instante fosse vívido sem pressa. O lago, espelho d’água onde os patos deslizam suavemente, se fundia ao verde exuberante que abraça o hotel, criando um cenário que convida à contemplação e ao relaxamento. Ali, natureza e tradição dançam em harmonia, eternizando momentos que ficam gravados na alma, como páginas de um livro que sempre queremos revisitar.
Uma dica? Não perca o próximo Sunset – ainda sem data definida, mas com a promessa de novas lembranças inesquecíveis. Mas não hesite: passe na adega do empreendimento, escolha um bom vinho e entregue-se à beleza do entardecer nos jardins do Grande Hotel Canela, curtindo um happy hour sozinho, a dois, ou com uma galera. O local é realmente uma delicia.
Um pouco da história
Em 1901, João Corrêa Ferreira da Silva iniciou a construção da estrada de ferro Novo Hamburgo – Taquara, vencendo montanhas até seu sonho realizado em 1924, com a inauguração da Estação Canella. O trem trouxe movimento e vida à cidade, e na década de 1930, Danton Corrêa deu um novo fôlego ao Grande Hotel Canela, criado por sua mãe em 1916. Foi ali, entre veraneios e festividades, que se escreveu uma história peculiar pela e pelo acolhimento, sempre cercada pela exuberância da natureza.
Mais de um século se passou, mas o Grande Hotel Canela preserva sua identidade única: a marca da família que o originou e a tradição de bem receber, acolher e cuidar. Seu legado segue vivo no Museu e no Casarão onde tudo começou – um convite para quem deseja não apenas se hospedar, mas fazer parte dessa história.
Fotos Divulgação Grande Hotel
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