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Paralelo Festival acontece em São Chico

O Paralelo Festival tem sua quinta edição nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro, no Lago São Bernardo, em São Francisco de Paula. 

Serão oito shows gratuitos com lineup com o melhor da música gaúcha. A escolha por artistas gaúchos se insere nas ações que visam a retomada do cenário cultural do Estado.  

O festival é uma realização da Branco Produções, Polo Comunicações, Ministério da Cultura/Governo Federal, com patrocínios da Prefeitura de São Francisco de Paula, Sicredi Pioneira, Dauper, Icatu e Rio Grande Seguros. 

Realizado sempre com entrada franca, e no mesmo local, o evento surgiu em 2019 tendo a diversidade como marca registrada por reunir pessoas das mais diferentes idades, gostos, gêneros e opiniões, assim como atrações musicais que abrangem diversos ritmos e estilos. Em suas quatro edições anteriores, o festival contou com nomes como  Erasmo Carlos, Demônios da Garoa, Toquinho, João Bosco, Alceu Valença, Oswaldo Montenegro, atrações internacionais, como o guitarrista americano Vino Louden, o quarteto uruguaio Milongas Extremas, a banda argentina Fiero, o guitarrista norte-americano Dex Romweber e a cantora americana Nora Jean Bruso e diversos artistas gaúchos como Luiz Carlos Borges & João de Almeida Neto, Barba & Blues, Mari Kerber, Musa Híbrida, Marmota, Yangos, Camila Toledo, Luciano Leães & The Big Chiefs, Trabalhos Espaciais Manuais, Rita Zart, A Figa, MOIO, 50 Tons de Pretas e A Ondular.

 

CONHEÇA AS ATRAÇÕES DA QUINTA EDIÇÃO DO FESTIVAL

Yamandu Costa 

Aclamado pela crítica, Yamandu Costa tem encantado as plateias de todos os lugares onde leva sua incomum habilidade e sonoridade. Em suas inesquecíveis performances – solo, acompanhado de outros músicos ou com orquestras – carrega a marca da música do sul do continente americano, mas incursiona admiravelmente por diferentes gêneros musicais, formando junto com seu violão de sete cordas uma rara simbiose. Apesar de jovem, Yamandu Costa tem uma longa carreira. Nascido em uma família de músicos do sul do Brasil, subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos de idade, cantando; aos 6 anos seu pai lhe deu de presente seu primeiro violão; aos 21 ganhou o Prêmio Visa Instrumental, então o maior reconhecimento da música brasileira que o possibilitou gravar seu primeiro álbum solo. A partir daí inicia uma profícua carreira: são diversos álbuns, solo ou em parcerias; concertos  por todo o Brasil e no exterior; inúmeros prêmios importantes, entre os últimos, ganhou o Grammy Latino em 2021, como melhor álbum de música instrumental com “Toquinho & Yamandu Costa – Bachianinha” (Live at the Rio Montreux Jazz Festival). Yamandu é o mais consagrado nome da música instrumental brasileira, com participações nos príncipais festivais e palcos pelo mundo. 

 

Os Fagundes

A família mais musical do Rio Grande do Sul reúne clássicos do regionalismo brasileiro além de apresentar os sucessos que são a marca de seu trabalho. Os Fagundes vão interpretar músicas que estão enraizadas na história do grupo, como Origens, Galpão Crioulo e Canto Alegretense. O grupo é formado por artistas que transitam em seus trabalhos solos com grande desenvoltura e sucesso, com vários discos lançados e shows por todo país. Formado por Bagre Fagundes – Gaitinha e voz, Neto Fagundes – Voz, Ernesto Fagundes – bombo legüero e voz e Paulinho Fagundes – violão e guitarra, o grupo promete encantar o público do Paralelo Festival com muito entusiasmo, qualidade musical e bom humor. 

 

Nei Lisboa

Nei Lisboa leva seu show ao palco do Paralelo Festival, de São Francisco de Paula, na companhia de banda com tradicionais e virtuosos parceiros. No repertório, os maiores hits e um mix de trabalhos produzidos recentemente, desde as canções inéditas do EP Pandora, de 2022, até extratos dos shows comemorativos que fizeram grande sucesso ao longo do último ano. Nei celebrou em 2023 os aniversários coincidentes de quatro discos seus lançados dez, vinte, trinta e quarenta anos antes. E em 2024 também o relançamento em vinil de dois trabalhos marcantes da discografia: “Pra viajar no cosmos não precisa gasolina”, álbum de estreia, e “Telas, tramas & trapaças do novo mundo”, registro ao vivo de 2016. Para esta apresentação, Nei vai estar ao violão e acompanhado dos músicos Paulinho Supekovia (guitarra), Luiz Mauro Filho (teclado) e Giovanni Berti (percuteria). Cantor e compositor gaúcho, com doze discos lançados ao longo de quatro décadas, publicou também dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance editado no Brasil e na França. Suas canções fazem sucesso na voz de intérpretes consagrados como Caetano Veloso, Zélia Duncan, Luiza Possi e Cida Moreira. 

 

Roger Corrêa Quarteto 

Acordeonista e compositor brasileiro nascido em Guaíba-RS, já levou seu trabalho autoral a diversos países como Espanha, Marrocos, Itália, Áustria, Alemanha, Holanda, Guatemala, Chile, Uruguai, Argentina, Portugal, entre outros. Com 6 anos de idade iniciou seus estudos de acordeom diatônico por influência da família de músicos. Aos 13 anos passa a fazer parte do projeto Fábrica de Gaiteiros idealizado pelo renomado acordeonista Renato Borghetti com quem realizou diversas apresentações pelo país. Destaca-se também o lançamento do projeto Brasil na Gaita Ponto com seu trio lançado no Teatro Álvaro de Carvalho (2018), Jurerê Jazz Festival (2018) Sunset Jazz (2019) Hoje é dia de Jazz Bebê (2019) Guatemala Jazz Festival (2022) Instrumental Sesc Brasil (2022) Alma Jazz Festival (2022). Desenvolve seu trabalho de música instrumental no Brasil e no exterior, vindo a ser convidado no ano de 2021 para ser solista em mais de 40 concertos com a orquestra Camerata Florianópolis, além de colaborar com diversos nomes da música instrumental como Yamandu Costa, Renato Borghetti, Javier Colina, Alegre Corrêa, entre outros. Em 2022 lança o álbum Sul em Aquarela com seu quarteto recebendo uma indicação ao Prmio AUorianos de Msica como melhor compositor. Atualmente, finaliza a gravação de seu proximo album, Latino Ibérico, a ser lançado no segundo semestre de 2024. O grupo tem em sua formação: Roger Correa (acordeon), Edilson Forte – Tatu (piano), Tiê Pereira (baixo) e Rodrigo Porciuncula (bateria).

 

Cleômenes Junior Sexteto

Destaque da cena instrumental independente, integrante da Trabalhos Espaciais Manuais e da Kula Jazz, Cleômenes apresenta composições de seu recém lançado disco instrumental: “Selva Urbana”. O show apresenta as músicas do álbum e novas composições de Cleômenes, e, transita ritmicamente entre diversas linguagens musicais, como o Reggae, Hip Hop, Funk/Groove, Dub, Samba e Jazz, trazendo texturas, paisagens e grooves dançantes com improvisações jazzísticas enérgicas. Tocando saxofones e flauta, Cleomenes é acompanhado por Ras Vicente no piano, Mateus Albornoz no baixo, Lucas Fê na bateria, Ronaldo Pereira no sax tenor e Tomás Piccinini nos saxes alto e barítono.
Bacharel em Música Popular pela UFRGS, participou de diversos festivais, como Distrito Jazz, Poa Jazz Festival, Rio Montreaux Jazz Festival, Uma noite de jazz, Morrostock e Meca, entre outros. 

 

Andy Serrano Blues Session

Andy Serrano traz para o palco do Festival Paralelo um show de muita energia com repertório de sucessos dos anos 50, rhythm n’ blues, soul music, swing e jump blues! O repertório inclui também o jazz,  em temas populares e animados como “Route 66”, “Chitlin con Carne” e “When The Saints Go Marchin’ In”; e segue crescente em vibração e interação tendo ao final a energia dos temas da década de 50 tais como “Be Bop a Lula”, “Tutty Frutty”, “Great Balls of Fire”, executados com uma releitura bastante “swing”, característico do blues estilo “west coast”. O show conta com os instrumentistas da banda “Andy and The Rockets”, e mais a incrível pianista Mari Kerber. Andy Serrano é um verdadeiro “frontman”. Cantor, compositor, arranjador, curador, produtor, gaitista, guitarrista e baterista, apresenta em suas performances uma grande interação com o público, demonstrando que o palco é o seu melhor instrumento. Músico desde 1989, é laureado com o Prêmio Açorianos de Música 2001 por seu álbum “Bluemind”, indicação à melhor instrumentista; e Açorianos 1996 pela participação no álbum “Blues 4 POA”, do selo ACIT. 

 

O festival terá, nos dois dias, na abertura de cada dia, grupos selecionados por votação pela internet, através do instagram do festival (@paralelo_festival). Do total de inscrições, serão selecionados, pela comissão organizadora do festival, seis grupos, que concorrerão em votação final pela internet. Os dois grupos mais votados, comporão o lineup do festival, realizando o show de abertura de cada dia. 

Crédito da foto: Rodrigo Lopes.

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