O lançamento do documentário Coração que Dança – 30 anos do Volkstanzgruppe Edelstein, aconteceu no início de agosto, no auditório do Centro de Eventos de Nova Petrópolis. Esta obra audiovisual, produzida por Aroeira Mansa Filmes e pH7 Filmes e Arte, conta a história do grupo de danças folclóricas germânicas da Fazenda Pirajá, que abraçou a inclusão das pessoas deficientes como um de seus propósitos.
“O tema Inclusão é muito importante no roteiro. Acompanhamos o Festival Internacional de Folclore há 30 anos e este tema perpassa no evento. Incluir é uma realidade no grupo da Fazenda Pirajá e no documentário de vinte minutos mostramos como estas pessoas abraçam a inclusão”, comenta Alvaro Benevenuto, jornalista e diretor do doc.
Os depoimentos dos criadores – e primeiros bailarinos – da coordenação e bailarinos do grupo; as campanhas para a confecção dos primeiros trajes e a estreia são permeados pela filosofia que orientou a trajetória do grupo nestas três décadas: a lembrança e homenagem aos antepassados, o culto à tradição cultural e o prazer de dançar. A sessão de estreia de Coração que dança – 30 anos do Volkstanzgruppe Edelstein é a primeira atividade oficial de aniversário, comemorado dia 17 de agosto. A sessão de estreia está na programação do Festival Internacional de Folclore deste ano.
O roteiro e a direção têm a assinatura de Karine Emerich (pH7) e Alvaro Benevenuto Jr. (Aroeira Mansa Filmes). A direção de fotografia de é de Klaus Benevenuto e a produção executiva é de Luciane Schommer, ambos da Aroeira Filmes. A obra contemplou boa parte da mão de obra nova petropolitana, como a trilha sonora original de Celo Bueno Trio, a montagem da Plexo Filmes e o transporte da Construtora Mariano. A equipe de estagiários e assistentes de produção ficou sob responsabilidade do grupo de danças.
A equipe pretende inscrever o documentário em festivais de cinema e vídeo, no Brasil, para dar visibilidade à causa. Diretamente, cerca de 14 pessoas trabalharam no documentário, e indiretamente foram em torno de 120 pessoas, movimentando a economia criativa na região.
Patrocinado pela Câmera Care e com apoio institucional de Semearhis (acessibilidade), Volkstanzgruppe Edelstein, Pousada Park Haus e Parque Aldeia do Imigrante, o projeto foi contemplado no edital 123/2023 da Prefeitura de Nova Petrópolis, Lei Paulo Gustavo – etapa municipal, Ministério da Cultura e Governo Federal.