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Economia circular para mudar o planeta

Um ciclo de economia mais próspero, sustentável e inovador

Esta é a base da economia circular, que gera um modelo mais eficiente de desenvolvimento, em que há menor impacto ao meio ambiente, com utilização de energia e recursos renováveis, bem como de resíduos reciclados como matéria-prima para novos produtos. O tema é o foco do 2º Fórum de Economia Circular Plástico Sul, que acontece até hoje (19/05), em Gramado, em formato presencial e online. 

Patrocinadora e uma das idealizadoras do evento, a Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 36 plantas industriais distribuídas pelo Brasil, Estados Unidos e Alemanha, a empresa produz anualmente mais de 16 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos. A Braskem está cada vez mais comprometida com o fortalecimento e concretização da economia circular.  Alinhada a essa estratégia, lançou o Wenew, ecossistema de circularidade da companhia, que passa a identificar as resinas termoplásticas e produtos químicos da empresa, que possuem conteúdo reciclado em sua composição, assim como as iniciativas de educação sobre consumo consciente e descarte adequado e as tecnologias que apoiam a Braskem em sua jornada em prol da economia circular.

A eliminação de resíduos plásticos é um dos compromissos da Braskem para o desenvolvimento sustentável e, por meio de Wenew, a companhia reforça essa meta. A empresa pretende incluir no mercado 300 mil toneladas de produtos com conteúdo reciclado até 2025 e 1 milhão de toneladas desses produtos até 2030. Também até 2030, a companhia trabalhará para evitar que 1,5 milhão de toneladas de resíduos plásticos sejam enviados para incineração, aterros, ou depositados no meio ambiente.

O 2º Fórum de Economia Circular Plástico Sul também conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS) e do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). Para a coordenadora do evento, Melina Gonçalves, é preciso traçar um caminho para economia circular onde todos estejam inseridos: indústrias convertedoras, recicladores, fornecedores, poder público, sociedade, escolas, terceiro setor. “Todos somos personagens dessa história e precisamos nos unir para discussão e encaminhamentos de importantes questões. Precisamos sim nos comprometer”, avalia.


Tampinha Legal – Economia Circular na prática

Exemplo em toda a América Latina, o programa Tampinha Legal, uma iniciativa do Instituto SustenPlást, também está presente no evento falando sobre Economia Circular na Prática. Um dos objetivos do programa é proporcionar uma mudança de comportamento na sociedade, por isto proporciona oficinas, como Tampinha Legal Kids, com explicação e brincadeiras lúdicas para as crianças. A oficina de coletores Tampinha Legal também acontece no estande do programa e pretende focar na padronização e customização dos coletores e, para encerrar, acontecerá o mutirão de segregação de tampas plásticas. Essa atividade visa explicar, de forma detalhada, qual a importância da separação das tampas plásticas por cor e qual a melhor forma de armazenar.

“O contrário de economia circular é desperdício e a participação do Tampinha Legal no 2º Fórum de Economia Circular pretende explicar sobre a importância de retornar para a indústria todos os nossos resíduos recicláveis, inclusive o plástico”, explica a gerente do Instituto SustenPlást, Simara Souza.

O 2º Fórum de Economia Circular Plástico Sul conta com a participação de representantes da cadeia produtiva, apresentação de cases de sucesso na reciclagem, debate sobre o setor plástico e o comprometimento com a economia circular, além da importância da educação ambiental para transformação cultural, entre outros temas.

Foto: Freepik.com

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